ela, quarto crescente
p1: o que se passa com a mulher que já não cabe em si?
– intercala silêncios e desfiles de palavras.
pois que, além disso, acredita em comedir: deitar, palmo a palmo, consigo e o não-seu, aquilo que diz. quando desfila palavras, como referido acima, no entanto, encontra repreensão pela falta de mesura, e percebe que o movimento é de antiprática da estrutura do mundo, recusar o afeto das palavras, um descuido.
assim, interpolando desmedidas, frequentemente se esquece de que o fato de já não caber em si é extremo bem. não é ele, o fato, que determina as suas culpabilidades idiossincráticas, mas sim o jogo de vícios em que se encontra.
p2: o que deve responder a mulher?
– que não é importante saber as regras senão como criá-las, e assim, com sua propriedade propínqua, proceder a tornar o tal jogo uma constante oscilação entre ápices: maleabilidade e dureza. daí, saber usar substratos, essências, tanto quanto o choque de superfícies.