quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Resumo do Figo.

Segundo me apareceu um Francisco, em des-língua:

Um figo, ao se mover, cada vez mais se encarna.
O moto permite, assim, ao figo, que se materialize quanto mais é lavrado.
O moto engoliu a flor querendo ser figo.

Nem mimosa nem mimese, re-sumada, posta em movimento, ressuscita, a-sumo.
Recorpórea e des-frutada, a passos recursivos, des-comida, re-saboreada.

Assim a metapalavra figo, conforme des-disse Francisco.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

e as folhas que são verdes tornam-se em cinza

E assim é que equanimidade em que fingi acreditar foi quebrada. Facilmente, como se previa, cúmulos, ruídos. Por longos cordões de escuridão. Pelas áreas que cobrem. Longas, compridas. Extensões de terreno cercado, as entradas se movem e querem ser saídas e entradas e saídas e não se decidem.
Quem sabe o apelo do cinza seja também assim vasto. Espero que seja signo. De imposição. De firmar empunhadura. Talvez passagem encruzilhada.
Voltar para casa no pisar do chão, frio de armadura.
Mas não falha, nunca, não há meio, aquele núcleo dos movimentos circulares de modo que se torna sempre a fonte de iluminação.