yes I said yes I will yes
página 1069 devidamente consumada.
outrora semi-literário
"what special affinities appeared to him to exist between the moon and woman?
her antiquity in preceding and surviving successive tellurian generations: her nocturnal predominance: her satellitic dependence: her luminary reflection: her constancy under all her phases, rising, and setting by her appointed times, waxing and waning: the forced invariability of her aspect: her indeterminate response to inaffirmative interrogation: her potency over effluent and refluent waters: her power to enamour, to mortify, to invest with beauty, to render insane, to incite to and aid delinquency: the tranquil inscrutability of her visage: the terribility of her isolated dominant implacable resplendent propinquity: her omens of tempest and of calm: the stimulation of her light, her motion and her presence: the admonition of her craters, her arid seas, her silence: her splendour, when visible: her attraction, when invisible."
tire a franja dos olhos: estou perdida. numa visita inconseqüente ao meu próprio abandonado linguado, vi meu apreço pela juventude refletido pixel por pixel, e só vi pois os olhos encontraram a si mesmos. estou perdidamente apaixonada por mim, com todo o terror de que acreditei estar livre. talvez seja melhor, porta aberta, dizer logo "sou". fabrico ponto por ponto. e, assim, no palco mais iluminado, agora com as sangüíneas a me emoldurar, caí de joelhos. este momento, prostrado, catabático, diante de coisas que julgava tão triviais que me traziam sismos. assintomaticamente. que mãos serão essas alcançáveis? a procurar, calos tocarão calos? sulcos aumentarão sulcos? o que tocar, agora?
arenga por Anônimo às 21:31 12 reações
algumas expressões têm vícios. se digo "antigamente, as coisas funcionavam de forma tal" ou "hoje, ocorre x e y ao invés de z, como já foi praxe", qual é o efeito entrelinhado? nostalgia, possivelmente.
mas, veja, às vezes é preciso usar esse tipo de construção! mesmo sem a nostalgia. pode-se dizer que as coisas que ocorreram anteriormente agora já não são as mesmas e, portanto, fala-se de dois fenômenos diferentes em exemplos como o acima (no primeiro, não há a referência ao atual, já sei). não somos assim. por mais que a lida dos dias atuais seja permeada por números, cálculos e planos (não sou eu quem digo, é vilém flusser, e aqui não importa concordar, para efeito de postagem).
temos o comportamento esquizofrênico de contar o tempo, fatiá-lo nos relógios e compromissos, porém quando o mencionamos discursivamente, é sempre um rio só que submete os flutuantes e submersos. para isso ainda não se inventou a roda d'água.