tableau!
imagino se o manuel bandeira estava a falar de lógica quando pôs esse nome num poeminha (sim, no diminutivo. reclamações: dirija-se ao balcão).
nah. ele não era assim um joão cabral.
bem, eu adoro fazer tableaux, são excelente sucedâneos a palavras cruzadas em viagens. estou em campinas, viagem de ensejo conjugal-afetivo, num quarto de hotel, furiosamente provando teoremas mais facilmente prováveis do que a fatalidade da solidão para mulheres acima de 40 anos, tentando pensar em como tornar este blog algo mais respeitável.
já não faço mais semi-literatura, não porque "mãe, não consigo!", mas porque não quero.
mas as coisas que gostaria de contar sobre meu dia ainda não ocorreram; as coisas que gostaria de explicar, ainda não as entendo bem o suficiente; o estilo que gostaria de usar nesse novo rumo de escrita, ainda não o desenvolvi e, por fim, ainda não acabou-se o ano: e como isso faz diferença.
nunca antes estive tão ocupada, nunca fui tão pouco gazeteira, embora ainda o seja em intensidade preocupante.
e que isso melhore. e que este blog tenha menos e menos posts a não ser que sejam do tipo semi-tacitamente descrito acima. nesse caso, que tenha vários.
Um comentário:
Um texto muito bonito. Disse-me alguma coisa, mas não sei bem o que é.
um abraço
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