agosto is born
trocadilho a gosto – sem a esbórnia – para marcar o mês anunciado por um wishful thinking temático: leveza. sim, ainda uma vez.
hoje, confesso, poucas músicas da minha playlist usual do iTunes eram a escolha certeira.
quis algo leve e delicado, que não abafasse o som retumbante da mudança de estações.
talvez um pouco como JC e santa catarina e seus estigmas, as estações são mais do que quatro, talvez sejam como as de G.H., ligeiramente. mas, honestamente, acho que estão mais para aquelas onde se pega o próximo trem.
e esta estação abriga a memória de todas as passadas assim como a potência das que virão. nela, há mudança das condições atmosféricas; aliás, não é que não ocorram também em outros lugares, mas aqui é onde ficam os termômetros, barômetros, relógios e até balanças onde se pesa a bagagem.
agora, um instante: é assim que funciona, então, um momento marcante? um ponto de mutação? isso é uma analogia?
não é mais – foi – e digo: o melhor de tudo está onde não posso analogizar, talvez se tentasse muito: no vento que o trem desloca. Mas, nem aí, nem assim pode estar em algum lugar ou alguma palavra a constante sinestésica aplicada a este nascimento de agosto.
para onde se vai então? a questão não é para onde, mas com o que e com quem. e outra: que se deve ir. já sabia? então não larga.
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